SERVIÇO DE CAPELANIA - O QUE É CAPELANIA
Capelania é a assistência e a execução de atividades religiosas em locais como hospitais, escolas, orfanatos, asilos, presídios, instalações militares e outras organizações. É comum que as pessoas que estão nesses locais precisem de uma palavra de alegria, esperança e consolo para continuar a viver.
CAPELANIA - A história da origem da Capelania segue diferentes caminhos.
A Encyclopedia Britânica, registra o que resumimos a seguir: Na França costumava-se levar uma relíquia de capela ou oratório de São Martin de Tours, preservada pelo Rei da França, para o acampamento militar, em tempos de guerra.
A relíquia era posta numa tenda especial que levava o nome de capela.
Um sacerdote era mantido para o ofício religioso e aconselhamento.
A ideia progrediu e mesmo em tempo de paz, a capela continuava no reino sempre com um sacerdote que era o conselheiro.
O costume passou a ser observado também em Roma. Em 1789, esse ofício foi abolido na França, mas restabelecido em 1857, pelo Papa Pio IX. A esta altura, o sacerdote que tomava conta da capela, que era chamado Capelão, passava a ser o líder espiritual do Soberano Rei e de seus representantes.
O serviço costumava estender-se também a outras instituições: Parlamento, Colégios, Cemitérios e Prisões.
Mas o movimento moderno e mais definido de capelania, com tendências à institucionalização da atividade, começou a surgir no final do Século XIX, com uma acirrada discussão sobre psicologia pastoral, nos Estados Unidos e na Inglaterra.
O principal protagonista da ideia foi um pastor congregacional de Columbus, no Estado de Ohio, Estados Unidos, Washington Gladden, que insistia na necessidade de cooperação entre o clero (líderes religiosos) e a classe médica, Christian Pastor (O pastor cristão), evidenciou os vínculos entre a saúde mental e a saúde física.
Por este tempo, principalmente na virada do Século XIX para o Século XX, eclodiu uma forte discussão sobre experiência religiosa. Nesta discussão, juntavamse psicólogos, teólogos, clérigos, médicos e psicoterapeutas. O tema principal era: “cura para todos”, e o objetivo maior era buscar saúde para “o homem inteiro”.
De volta à Inglaterra, alguns anos depois, Leslie criou seminários de debates envolvendo psicologia, medicina e psicanálise.
Todo o trabalho de Leslie, que foi muito intenso, contribuiu para firmar as atividades de capelania hospitalar daquele tempo.
É bom lembrar à esta altura, que o trabalho de capelania estava muito ligado à psicologia, principalmente a emergente disciplina denominada “psicologia pastoral”.
No Brasil, o ofício de capelania começou também na área militar, em 1858, com o nome de Repartição Eclesiástica, evidentemente só com a Igreja Católica.
O serviço foi abolido em 1899. Durante a Segunda Grande Guerra Mundial, em 1944, o serviço foi restabelecido com o nome de Assistência Religiosa das Forças Armadas.
Na mesma época foi criada também a Capelania Evangélica. O grande Capelão Evangélico que marcou época durante a Segunda Guerra Mundial, foi o Pastor João Filsen Soren.
Capelania é dar assistência espiritual a Regimentos Militares, Escolas, Hospitais, Presídios, Asilos, Favelas, enfim, a carentes de tal ministério. Não com fins proselitistas, ou seja, fomentação de sectarismo, mas simplesmente levar fé; esperança e amor. Capelania é levar fé as pessoas.
Em 27 de outubro de 1964, foi previsto por meio de decreto 16.316, o serviço de Capelania/Assistência Religiosa na PMPR, ligado diretamente ao Serviço de Ação Social, pertencente à Diretoria de Pessoal, tendo nova resolução em Decreto, em 22 de janeiro de 1970.
Sendo atualmente operacionalizado junto à DP7/SAS (Serviço de Ação Social), e, somente por militares deste Setor. De maneira interdisciplinar, Capelania, Serviço Social e Psicologia, trabalham visando o bem estar Biopsicossócioespiritual dos militares e seus dependentes.
Capelão, o que isto significa? A palavra capelão quer dizer ministro ordenado, ou seja é uma autoridade eclesiástica que provê Assistência Espiritual a Regimentos Militares, Escolas, Hospitais, Presídios e Irmandade.
Sem entrar em aspectos históricos, assim define a palavra capela: “Antigamente, igreja ou oratório sem qualificação paroquial… compartimento reservado ao culto, um local privado”.
E daí, a palavra capelão, segundo a mesma enciclopédia, quer dizer: “Sacerdote encarregado do serviço religioso em uma igreja não paroquial, uma capela de comunidade religiosa, um hospital, colégio, liceu, exército, prisão etc.”.
O costume vem de tempos remotos, quando senhores contratavam um pároco para rezar missas em suas capelas particulares.
“O trabalho de capelania deve ser desenvolvido sem qualquer conotação sectária, com estrito respeito à fé de cada indivíduo e de cada militar no contexto da sua instituição. Deve limitar-se à assistência espiritual, sem olhar o credo da pessoa atendida.” (Isaías: 45).
Capelania – SAS Atividades desenvolvidas:
• Acolhimentos a militares e ou familiares em situações de luto; • Acolhimentos a militares e ou familiares em situações de doença familiar;
• Acolhimentos a militares e ou familiares em situações de luto; • Visitas domiciliares;
• Atendimento, acolhimento e acompanhamento de militares e dependentes internados em Unidades Hospitalares; • Atendimento, acolhimento e acompanhamento em de militares em Unidades Prisionais;
• Atendimentos diversos na área da Capelania para militares e/ou familiares; • Acompanhamento do “Grupo de Luto”.
Capelania – Centro Terapêutico A Espiritualidade, na esfera terapêutica, objetiva criar um ambiente ecumênico e oferecer os instrumentos para que o indivíduo tenha a oportunidade e a liberdade necessária para procurar sua própria origem e responder de maneira adequada a sua própria dimensão espiritual.
Nesse sentido, através da Espiritualidade, o paciente compreende a sua importância para o preenchimento do sentimento de vazio provocado pelo uso de drogas.
O indivíduo é capaz de resgatar o sentido da vida, e se torna mais confiante para traçar objetivos e voltar a viver dignamente no seu meio social.
Atividades desenvolvidas:
• Triagem para pacientes em Clínica-Dia para Dependência Química e Transtorno Mental;
• Triagem para pacientes em Internamento para Dependência Química e Transtorno Mental;
• Visitas domiciliares e à Unidades Militares para sensibilizar militares e ou familiares ao tratamento/internamento;
• Acolhimentos a militares e/ou familiares em situações de surtos psicóticos;
• Atividades de espiritualidade e terapia em Dependência Química para pacientes da Clínica-Dia;
• Atendimentos diversos na área da Capelania para militares e/ou familiares;
• Acompanhamentos/visitas/ acolhimentos para militares e/ou familiares internados em outros Hospitais em tratamento de saúde mental.
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